Mulher: seja quem você é e quem você quiser ser

By 8 de março de 2020 março 10th, 2020 Institucional

Muito já se falou sobre o papel da mulher na sociedade atual: o antigamente chamado “sexo frágil”, submissa ao companheiro, restrita às tarefas do lar e da família, está em extinção. Hoje os tempos são outros. Você já parou para imaginar uma mulher sem permissão para voto? Tem sentido? Pois é o que acontecia algumas décadas atrás. Mesmo assim, muita coisa ainda precisa mudar. Por exemplo, existem países que até hoje não permitem à mulher dirigir ou andar com a roupa que quiser.

No Brasil, passamos por um período de transição. As campanhas contra o assédio passaram a ser mais frequentes, a criação de delegacias da mulher se tornaram um veículo importante contra o abuso, as mídias sociais permitiram a mulheres o compartilhamento ao público de casos de agressão, as campanhas publicitárias passaram a valorizar a mulher do jeito que ela é, sem estereótipos quase inalcançáveis: é a beleza da mulher sendo ela quem é e quem quiser ser.

No mercado de trabalho, as mulheres estão mais presentes nas vagas de emprego, com crescimento nos postos formais de trabalho. Segundo o IBGE, em 1950 apenas 13,06% das mulheres eram economicamente ativas, bem inferior aos 80,8% de homens no mesmo período. Sessenta anos depois, com dados de 2010, a participação feminina passou para 49,9%, enquanto a masculina caiu para 67,1%. Segundo o site https://www.sbcoaching.com.br/ e considerando o estudo “Estatística de Gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, as mulheres trabalham, em média, três horas a mais por semana do que os homens – considerando trabalho remunerado, atividades domésticas e o cuidado de pessoas. Mesmo assim, e ainda contando com um nível educacional mais alto, elas ganham 76,5%, em média, do rendimento dos homens – diferença que tem caído ao longo dos anos, mas que ainda existe de maneira marcante. Para se ter uma ideia, enquanto o IBGE estima o rendimento médio mensal dos homens em R$ 2.306, o das mulheres cai para R$ 1.764.

Nesse cenário todo, cabe a qualquer pessoa, de todos os gêneros, buscar a redução das desigualdades, o respeito e o reconhecimento da importância do papel da mulher na sociedade.

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